Em nenhum lugar do mundo são derrubadas tantas árvores quanto
na Amazônia. Um levantamento da organização não governamental WWF, com base em
dados da ONU, mostra que a média de desmatamento na Amazônia brasileira é a
maior do mundo, sendo 30% mais intensa que na Indonésia, a segunda colocada no
ranking da devastação ambiental.
Na Amazônia a eliminação de florestas
cresceu exponencialmente durante as décadas de 70 e 80 e continua em taxas
alarmantes. A mudança no uso do solo tem mostrado afetar a hidrologia regional,
o ciclo global do carbono, as taxas de evapotranspiração, a perda de
biodiversidade, a probabilidade de fogo e uma possível redução regional na
quantidade de chuvas.
Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório.
Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores
nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação
de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam
cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um
desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na
floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização
de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais.
Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando
patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que
pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são
originárias do nosso território. Mas a biopirataria não é somente o contrabando de produtos
da flora e da fauna amazônica, mas também o uso e domínio dos conhecimentos
oferecidos pelas populações existentes na Floresta Amazônica.
Espécies de plantas brasileiras que
foram patenteadas por empresas internacionais são:
·
Açaí, registrado em 2003 no Japão e cancelado pela
pressão das Ongs.
· A Andiroba patenteada por
empresas, no Japão, na França e também na União Europeia.
· O Cupuaçu registrado no Japão pela
empresa Asahi Foods e Body Shop, inglesa, entre outros produtos.
Os
conhecimentos indígenas e os produtos estavam sendo apropriados por
multinacionais que queriam ter ganhos sob estes povos.
Fontes:
http://floresta-amazonica.info/impactos-ambientais-da-amazonia.html