quarta-feira, 8 de abril de 2015

Nossa floresta pede socorro.


Em nenhum lugar do mundo são derrubadas tantas árvores quanto na Amazônia. Um levantamento da organização não governamental WWF, com base em dados da ONU, mostra que a média de desmatamento na Amazônia brasileira é a maior do mundo, sendo 30% mais intensa que na Indonésia, a segunda colocada no ranking da devastação ambiental.
Na Amazônia a eliminação de florestas cresceu exponencialmente durante as décadas de 70 e 80 e continua em taxas alarmantes. A mudança no uso do solo tem mostrado afetar a hidrologia regional, o ciclo global do carbono, as taxas de evapotranspiração, a perda de biodiversidade, a probabilidade de fogo e uma possível redução regional na quantidade de chuvas.
Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território. Mas a biopirataria  não é somente o contrabando de produtos da flora e da fauna amazônica, mas também o uso e domínio dos conhecimentos oferecidos pelas populações existentes na Floresta Amazônica.
Espécies de plantas brasileiras que foram patenteadas por empresas internacionais são:
·         Açaí, registrado em 2003 no Japão e cancelado pela pressão das Ongs.
·   Andiroba patenteada por empresas, no Japão, na França e também na União Europeia.
·       Cupuaçu registrado no Japão pela empresa Asahi Foods e Body Shop, inglesa, entre outros produtos.
Os conhecimentos indígenas e os produtos estavam sendo apropriados por multinacionais que queriam ter ganhos sob estes povos.


Fontes:
http://floresta-amazonica.info/impactos-ambientais-da-amazonia.html

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